terça-feira, 13 de abril de 2010

Tira-dúvidas sobre gorduras

Tira-dúvidas
Se existe um nutriente que desperta muitas perguntas são as gorduras. Conheça as respostas para as 34 dúvidas mais frequentes

Por Diogo Sponchiato

1. Posso aquecer o azeite na hora de preparar a comida?
Pode desde que você não submeta o óleo de oliva a uma temperatura acima de 180 graus centígrados por um longo período — e você facilmente alcança isso quando vai fritar alguma coisa. Em um calor desses, as gorduras benéficas que compõem o azeite são modificadas de tal maneira que se voltam contra o nosso organismo. Boa parte das gorduras insaturadas, que são nossas parceiras, se transforma em gorduras que patrocinam o desequilíbrio das taxas de colesterol e disparam males cardiovasculares. Portanto, na hora de preparar a comida, pode aquecer, mas tente usar o azeite no máximo para refogar um ingrediente por alguns instantes. Uma opção melhor ainda será usar o óleo de oliva em temperatura ambiente assim que o prato ficar pronto. Derrame um fio sobre ele e misture bem para dar aquele toque final. Claro, também vale usar o azeite como tempero de receitas frias, como saladas.

2. Posso comer um prato muito gorduroso à noite?
Depende. Pode desde que você não tenha problemas para digerir uma receita mais pesada. Os alimentos que abrigam muita gordura, como certos cortes de carne vermelha, levam mais tempo para serem quebrados e absorvidos pelo organismo. E toda essa demora causa indisposição em pessoas propensas a transtornos digestivos, não importa a hora do dia. À noite, é claro, tudo piora. Isso porque, quando estamos prestes a dormir, a própria digestão tende a ficar mais lenta. Se for o seu caso, deixe a comida gordurosa longe da mesa do jantar.

3. Dá para acreditar que a laranja ajuda a quebrar toda a gordura de uma bela feijoada?
A laranja é um acompanhamento tradicional da feijoada, mas os motivos – são dois – não têm nada a ver com a gordura. Um deles é simples: a combinação cai bem. O segundo é que ela, de fato, possui substâncias que ajudam na digestão das carnes e do próprio feijão porque participam da quebra das proteínas. E só.

4. Seria recomendável tirar totalmente a gordura da dieta?
De jeito algum! Mesmo quem deseja perder uns quilos precisa manter uma dose (menor, é claro) de gordura nas refeições. Ora, ela não é apenas essencial para o estoque de energia do organismo como também é um ingrediente básico para a manutenção de várias funções do corpo. Isso porque integra as membranas que envolvem as células, participa da produção de hormônios — inclusive os sexuais — e ainda marca presença na hidratação da pele.

5. Será que a gordura do frango é melhor do que a da carne vermelha?

Tanto a carne da ave como a bovina são um considerável reduto de gorduras saturadas De maneira geral, porém, a carne do boi é de fato mais gorda. É claro que tudo irá depender do corte. Uma picanha, por exemplo, é extremamente gordurosa. Mas vamos ser honestos: seu teor de gordura quase empata com o de uma asa de frango. Portanto, a lição é simples: procure escolher as peças mais magras de carne vermelha e retirar toda a pele do frango antes mesmo de prepará-lo, se possível, porque é nela que se encontra boa parte do colesterol e das gorduras das aves em geral.

Cuidando do Corpo

O efeito sanfona tem fim?
Essa é uma pergunta muito difícil de responder para algumas pessoas. Mas nós vamos desvendar algumas coisas sobre essa temível "síndrome".
A revista Veja da semana passada trata da importância de se adotar um estilo de vida saudável para que se possa perder peso e manter a silhueta, com saúde.
O texto de Débora Borges fala que o maior problema "é manter o novo peso por um longo período", de preferência, para o resto da vida.
Um dos fatores fundamentais para a manutenção do peso é a prática regular de exercícios físicos. Durante a fase de perda de peso, para a maioria das pessoas é mais fácil reduzir o número de calorias ingeridas do que queimar o excesso suando na esteira da academia, durante uma ou duas horas. Além disso, quem começa a praticar atividade física para perder peso tende a comer mais, recuperando parte ou mesmo todas as calorias queimadas no exercício.

A longo prazo, é muito mais difícil cortar calorias no prato do que queimá-las na esteira.
Cerca de 90% das pessoas que se livram do efeito sanfona praticam exercícios físicos todos os dias.
A chave é encarar a ginástica como um hábito tão imprescindível quanto escovar os dentes ou tomar banho. A vantagem da atividade física é que ela não só queima as calorias necessárias para fechar a operação matemática do dia como tem o efeito de aumentar o metabolismo de repouso até o dia seguinte - quer dizer, ainda que a pessoa faça exercícios em dias alternados, ela ganha um bônus de calorias para consumir no dia sem ginástica.
Em seguida, a reportagem menciona que uns 15% das pessoas têm genética favorável à manutenção do peso ideal, mas adverte: a manifestação dos genes depende muito dos hábitos de vida.
"Além do clássico binômio dieta e atividade física, outros dois fatores têm ganhado relevância na equação da manutenção do peso: sono reparador e controle do stress."
A ciência já sabe que noites mal dormidas levam a um aumento na produção de grelina, o hormônio do apetite, e à redução na síntese de leptina, responsável pela saciedade. Já o stress aumenta a liberação de cortisol, hormônio que contribui para o acúmulo de gordura visceral.

Veja a matéria completa em Saúde-família.

Se preferir, assista ao vídeo sobre Como manter o peso.

Prisão de Ventre: Fibras e Ervas da HERBALIFE nela!!

O certo é ir ao banheiro todo dia?

Não necessariamente. “Cada organismo funciona de acordo com a qualidade e a quantidade de alimentos ingeridos”, fala o gastroenterologista Caio Coelho, do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. “Há pessoas que vão ao banheiro três vezes por dia e outras três vezes por semana. Os dois casos são normais.” O termômetro deve ser o bem-estar (se você não fica à beira de um ataque de nervos depois de dois ou três dias longe do vaso, tudo bem) e o hábito (se você sempre funcionou todo dia e passa a ir ao banheiro a cada três dias – ou vice-versa –, fique atenta).

Tomar laxante ajuda a destravar?

A função desses produtos é aumentar o bolo fecal e incentivar os movimentos peristálticos (que empurram o bolo para fora), mas o problema é que a maioria deles destrava o intestino à força e irrita a parede do órgão. O gastroenterologista Arnaldo Ganc, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), acrescenta que os laxantes, naturais ou não, têm prazo de validade. “Usados de modo contínuo, eles condicionam o corpo a só funcionar à base deles e, com o tempo, param de fazer efeito.”

O que eu como tem influência no ritmo do meu intestino?

Sim. As fezes são resíduos de alimentos ingeridos e não absorvidos somados à ação de bactérias boas da flora intestinal. “Comer alimentos ricos em fibras (verduras, frutas com casca e bagaço e cereais integrais), que puxam água para dentro do intestino, aumenta o bolo fecal e facilita os movimentos peristálticos”, recomenda a nutróloga Mercedes Granja, de São Paulo. Os iogurtes que prometem regularizar o intestino funcionam, pois têm probióticos, bactérias que ajudam a equilibrar a flora intestinal. Já as proteínas animais, como carnes, ovos e derivados de leite, são pobres em fibras, por isso não contribuem.

É verdade que as mulheres sofrem mais de prisão de ventre?

Sim. Os hormônios contam – tanto é que, dependendo da fase do ciclo menstrual, algumas garotas têm o intestino mais preso ou mais solto –, mas o principal é o fator psicológico, que faz com que elas travem durante uma viagem e evitem usar o banheiro na casa do namorado. “Com o tempo, é como se o intestino desistisse de sinalizar a vontade de trabalhar, pois sabe que vai ser reprimido”, diz Arnaldo Ganc.

Fico mal-humorada quando meu intestino trava. É normal?

É, porque 90% da serotonina (responsável pela sensação de bem-estar) produzida pelo organismo vem dali. Quando o órgão não funciona direito, é natural que a produção seja prejudicada – e seu humor também.

Por que minha pele fica ruim?

Oleosidade e acne, assim como outras consequências da prisão de ventre, como enxaqueca, celulite e fadiga, têm a ver com as toxinas que deveriam ser eliminadas com as fezes, mas que permanecem no nosso organismo.

A colonterapia resolve o problema?

O método apenas realiza uma lavagem intestinal a fim de remover os restos de fezes acumulados. “Até pode contribuir para que você se sinta melhor, mas não vai regularizar o intestino dali para a frente”, diz o médico Caio Coelho.

Está certo esperar sentada no vaso até a vontade chegar?

Não, pois a posição e o esforço para evacuar podem causar hemorroidas. O ideal é que o processo seja natural: quando a vontade bater, aí, sim, você vai ao banheiro.

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Para um bom desempenho das fibras é importante a ingestão de água.
Especialistas recomendam a ingestão de 20g a 35g de fibras por dia, pois as fibras auxiliam o funcionamento do intestino.

Dicas de Exercicios: Agachamento para coxas e bumbum

Invista no exercício número 1 para pernas e bumbum

garota fazendo agachamento

Foto: Fábio Mangabeira


Você já deve ter ouvido falar que o agachamento é o exercício número 1 para deixar as pernas firmes e o bumbum duro feito pedra. Pode notar: todas as malhadoras de carteirinha investem nesse movimento. Sabe por quê? Ele isola quase todos os músculos que compõem essas duas partes do corpo, o que dá uma força e tanto na hora de esculpi-las – tudo o que a gente quer para arrasar de biquíni à beira-mar.

O afundo, que você vê na foto, é um dos tipos mais comuns de agachamento. A grande sacada aqui é o degrau. “Ele aumenta a intensidade do exercício, pois você tem que colocar mais força para subir e descer o tronco”, explica a professora Cláudia Hespanhol, de São Paulo.

Resultado: malhação turbinada. Por isso, faça apenas de duas a três vezes por semana. “Não repita em dias seguidos, porque sua musculatura precisa descansar”, completa. Se o exercício ficar fácil, coloque caneleiras na cintura. Atenção: o movimento não deve ser feito por quem tem problema nos joelhos e artrose.

Como fazer
Em pé, com as mãos apoiadas na cintura, as costas retas e o abdômen contraído, coloque o pé direito no centro do degrau, mantendo a perna semiflexionada. A perna esquerda fica estendida atrás, com a ponta do pé apoiada no chão. Agache, descendo o tronco devagar, até os joelhos formarem um ângulo de 90 graus em relação às coxas. O joelho da frente não ultrapassa a linha da ponta do pé e o esquerdo chega próximo ao chão. Levante, estendendo as pernas, e repita o movimento. Realize todas as repetições com uma perna e depois com a outra.

Faça três séries de 10 a 15x de cada lado.

Matéria de capa da Revista VEJA "Especial Dieta"

Foto: Ernani D'Almeida
Xô, preguiça
O engenheiro carioca Marcello Caldas, de 28 anos e 1,70 metro de altura, decidiu mudar de vida depois do Carnaval de 2009. Incomodado com a aparência, ele consultou um médico, que lhe receitou: uma dieta de 1 600 calorias diárias e quarenta minutos de exercício aeróbico todos os dias. Em dois meses, perdeu quase 10 dos 72 quilos que pesava. Nos meses seguintes, Marcello adotou uma dieta menos rígida, mas balanceada, e diminuiu a atividade aeróbica, passando a fazer musculação diariamente. Hoje, está com os mesmos 72 quilos iniciais, mas seu porcentual de gordura caiu pela metade, e o corpo ficou mais definido. "Quando você consegue deixar a inércia do sedentarismo, seu organismo entra no ritmo", diz


Além do clássico binômio dieta e atividade física, outros dois fatores têm ganhado relevância na equação da manutenção do peso: sono reparador e controle do stress. Antes alocados numa lista de fatores que influenciam o peso de maneira secundária, o sono e o stress subiram de categoria, ficando apenas um degrau abaixo dos hábitos alimentares e dos exercícios físicos. A ciência já sabe que noites maldormidas levam a um aumento na produção de grelina, o hormônio do apetite, e à redução na síntese de leptina, responsável pela saciedade. Já o stress aumenta a liberação de cortisol, hormônio que contribui para o acúmulo de gordura visceral. A idade também é um elemento importante. Um estudo ainda inédito que mediu o gasto calórico diário de 800 mulheres atendidas no Hospital das Clínicas de São Paulo mostrou que, em repouso, as moças de 30 anos queimam 100 calorias a mais que as de 50. Assim, sem fazer nada. "A conclusão óbvia é que não adianta uma mulher de 50 anos querer ter o mesmo peso de quando tinha 30, se mantiver os mesmos hábitos alimentares e o mesmo padrão de atividade física", diz a endocrinologista Sandra Villares, responsável pelo Laboratório de Estudos Moleculares da Obesidade da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. A partir dos 30 anos, com a queda natural no ritmo do metabolismo, mulheres e homens ganham, em média, 4 quilos a cada década. Ou seja, quanto antes ocorrer a perda de peso, mais fácil será manter a silhueta alinhada. E os anos, assim, também serão menos pesados.

Com reportagem de Igor Paulin, de Porto Alegre, Marcelo Bortoloti e Ronaldo Soares, do Rio de Janeiro

Conselho Médico e Científico: A ciência por trás dos Produtos HERBALIFE

Como empresa líder da indústria do bem-estar e controle de peso nas vendas diretas por mais de 25 anos, nós oferecemos produtos que estão sempre em linha com as mais recentes descobertas das pesquisas científicas na área de nutrição.
Nossos Conselhos Médico e Científico, formados por respeitados cientistas e médicos em vários países, inclusive no Brasil, têm como objetivo desenvolver pesquisas para apoiar o desenvolvimento de novos produtos e servir como fonte de conhecimento para o treinamento e a comunicação sobre os benefícios dos produtos para a saúde e bem-estar.

Laboratório de Nutrição Celular e Molecular Mark Hughes
Além de seu compromisso com a pesquisa científica, a companhia mantém o Laboratório de Nutrição Celular e Molecular Mark Hughes, na Universidade da Califórnia - Los Angeles (UCLA).
Como membros do Centro de Nutrição Humana, os cientistas trabalham no estabelecimento de novos padrões no campo nutricional e de medicina herbácea.
Utilizando os mais modernos e avançados métodos da ciência nutricional, os pesquisadores identificam complexas famílias de compostos herbáceos ativos e estudam seus efeitos em células vivas.
O Laboratório faz parte do altamente respeitado Centro para Nutrição Humana da UCLA, conduzido pelo Diretor-fundador, Dr. David Heber, Professor de Medicina e Saúde Pública na UCLA.

Louis Ignarro, Ph.D.
O Dr. Ignarro recebeu o Prêmio Nobel de Medicina por suas importantes contribuições à ciência, através do reconhecimento de suas pesquisas com o óxido nítrico, em 1998.
O óxido nítrico é a menor molécula produzida pelos mamíferos e age como vasodilatador, desbloqueando veias e artérias para permitir o fluxo do sangue.
As pesquisas pioneiras do Dr. Ignarro apontaram o óxido nítrico como sendo a molécula que regula a função das células de uma forma que não havia sido ainda compreendida pela ciência.

Nataniel Viuniski, Médico
Dr. Nataniel é pediatra, especializado em Nutrologia, com atuação na área de controle de peso e obesidade infantil.
Como membro do Conselho, Dr. Nataniel ministra palestras em eventos de treinamento em diversas localidades do Brasil com foco em saúde, boa nutrição e benefícios de um estilo de vida saudável.
Formado em Medicina pela Escola Médica da Universidade de Passo Fundo, RS
Pós-graduado em Pediatria pelo Hospital Infantil Conceição de Porto Alegre, RS
Pós-graduado em Nutrologia pela Associação Brasileira de Nutrologia
Consultor dos Ministérios da Educação e da Saúde
Coordenador Nacional do Programa Escola Saudável
Professor de Nutrição Humana
Autor do livro "Obesidade Infantil - Um Guia Prático"

David Heber, Ph.D.
Dr. Heber é Presidente dos Conselhos Médico e Científico da empresa, Diretor-fundador da divisão de Nutrição Humana da Universidade da Califórnia (UCLA), onde também é Professor de Saúde Pública e Chefe-fundador da Divisão de Nutrição Clínica do Departamento de Medicina.
As principais áreas de interesse pesquisadas pelo Dr. Herber são tratamento da obesidade e nutrição no tratamento e prevenção do câncer. Além de escritor de mais de uma centena de artigos científicos, Dr. Heber escreveu três livros para o público: "Natural Remedies for a Healthy Heart" (Remédios Naturais para um Coração Saudável), "What Color is Your Diet?" (Qual a Cor da Sua Dieta?) e "The LA Shape Diet" (A Dieta de Los Angeles).
Formado em química e medicina, com PhD em Fisiologia, ele é certificado em endocrinologia e metabolismo e em nutrição pelo Conselho Americano de Medicina.

Mario Rosenberg, Médico
Dr. Rosenberg tem prática bem-sucedida na medicina clínica geral, na gastroenterologia e no cuidado preventivo da saúde e nutrição em Beverly Hills, na Califórnia.
Ele ministra numerosas conferências sobre doenças hepáticas, hepatite, obesidade, diabetes e nutrição.
Médico, Doutor em Medicina pela Universidade Nacional Autônoma do México
Certificado pelo Conselho de Medicina Interna e Gastroenterologia
Membro do Conselho de Gastroenterologia na Clínica Lahey, Escola de Medicina Harvad
Professor Adjunto de Medicina da Escola de Medicina da UCLA
Presidente e Dirigente da Research Foundation of America
Chefe-clínico de Gastroenterologia no Centro Médico de Cedars-Sinai

CURIOSIDADE: Produtos HERBALIFE são Kosher

Kosher é a definição dada aos alimentos preparados de acordo com as leis judaicas de alimentação (denominada de kashrut), e encontradas na Bíblia Sagrada ou na Torá. Os alimentos Kosher não são somente adquiridos por judeus, mas também por muçulmanos, adventistas, vegetarianos e outros consumidores que simplesmente consideram subjetivamente o alimento Kosher como sendo de alta qualidade.
Devido à alta qualidade de seus produtos e processos, os produtos HERBALIFE no Brasil foram certificados Kosher, podendo assim atender aos requisitos da comunidade judaica.

O que é?
O Certificado Kosher é um documento emitido para atestar que os produtos fabricados por uma determinada empresa obedecem as normas específicas que regem a dieta judaica ortodoxa. Ele é mundialmente reconhecido e atribuído como sinônimo de controle máximo de qualidade.
O processo de emissão para um Certificado Kosher depende da colaboração e total transparência nas informações que serão permutadas entre ambas: a empresa que fabrica o produto e a entidade judaica que emitirá o documento.
Na primeira etapa deste procedimento, uma pesquisa minuciosa é realizada para levantamento de dados sobre os ingredientes que compõe os produtos (componentes, fluxograma e lista de fornecedores), bem como o processo de fabricação empregado (sistema de caldeiras, vapor, planta da fábrica, etc.). Esta pesquisa é realizada via fax, fone e/ou e-mail, onde todas as informações obtidas vão sendo preenchidas e documentadas, em caráter sigiloso, pelo departamento de cashrut responsável pela pesquisa e, se tudo estiver de acordo, com a provável emissão do certificado.
Na segunda etapa, após ter sido constatado que o produto (ou produtos) em questão preenchem as normas da dieta casher, é agendada uma visita de um rabino ortodoxo à fábrica, para que o produto possa ser aprovado. Sem a avaliação de um rabino ortodoxo, perito neste assunto, um Certificado Kosher jamais poderá ser emitido.
O rabino deverá ser acompanhado na fábrica por uma pessoa que responda por todos os detalhes no processo de fabricação. Geralmente esta tarefa é realizada pelo gerente de produção ou gerente de qualidade. Inclusive deve possuir uma ampla visão do planejamento estratégico da empresa (previsão de lançamento de novos produtos e seus prazos, planejamento de testes de outros produtos em determinada linha de produção, se já houve, há ou haverá terceirização de alguns produtos dentro e/ou fora da empresa, etc.).
Os produtos continuarão sendo acompanhados periodicamente para que continuem a preencher todos os requisitos que o tornam apto para o recebimento de certificado Kosher.
O mesmo possui validade internacional de um ano, a vigorar a partir da data na qual é emitido, e poderá ser renovado ao final deste prazo, mediante nova visita do rabino à fábrica.
Um ponto fundamental que deve ser salientado é uma relação de total transparência que deve ser mantida entre a empresa fabricante e a entidade judaica que aprova o consumo de seu produto para a comunidade judaica. No caso de haver qualquer alteração dos ingredientes ou no processo de fabricação, estes deverão ser imediatamente comunicados ao departamento de cashrut responsável, sob pena de perda de confiabilidade e anulação do certificado.